“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

sábado, 30 de janeiro de 2010

A JANELA


espreito
e olho o rio.
há uma ponte
que me chama
para a outra margem.

dentro do meu peito
sinto um vazio,
ao olhar para além monte.
a saudade por mim clama,
como uma miragem.


eduardo roseira
VNGaia – Portugal

(Foto: "Janela com Património", de eduardo roseira)

Um comentário:

  1. meu irmão roseira,
    o poema é lindíssimo. dá-me saudade de uma janela que não conheço. mas vou conhecê-la breve. muito breve.

    afeto, irmão.

    j.

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