“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CAMINHÃO DE MUDANÇA

Deixaram espólio
O choro - peso dos bens - não houve

Descalço por alamedas
Só,
Bêbado,
O olho fiel
e burro corre
cai à privação
sem latido de morte no estômago

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Adriane B.

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2 comentários:

  1. Alô de novo. O Luís Filipe Pereira gostaria de deixar aqui os seus comentários, mas não está conseguindo. Estou a fazer um teste.

    Este seu poema, Adriane, é daqueles que nos deixa mesmo um latido de morte no estômago, mesmo que o personagem esteja para além desse latido.

    Abraço,
    Laura

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  2. Laura, um privilégio sempre receber a tua leitura. Especialmente esta leitura. Obrigada por deixar aqui tua impressão. Espero então o meu tão querido amigo Filipe. Beijo para você e já também para ele.

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