“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

CADAFALSO

Sou bárbaro às portas de Roma
Na escura noite vela acesa
Druida celta guardiã do rito
Sou pirâmide, sou Egipto
89 e a comuna francesa
De antigos males sou a soma
- Bárbaro às portas de Roma -
E a alma a carpir grandeza.

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Mário Osorio,
Lisboa, Portugal
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2 comentários:

  1. maravilha de poema mário.

    abraço, amigo.fazias falta aqui.

    j.

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  2. o currupiao será sempre a minha primeira casa, júlio (só montei o meu fumo do cigarro depois).

    e quantas vezes a alma chora, presa num quotidiano sem grandeza. de uma forma ou outra, tudo quanto tenho escrito nos últimos tempos é camoes. sabes, acho que aos trinta anos, finalmente, o entendi.

    um abraço poeta

    mário

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