“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

terça-feira, 15 de maio de 2012

MANHÃ



queria escrever um poema de amor
nesta manhã nublada
qualquer poema de amor
mas perdi a chave de casa
e com ela o rumo das palavras
na falta do que fazer
dobro a esquina às seis e quinze da manhã
entro no bar
e peço uma bebida forte



14-05-12
__________________
Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
___________________

Um comentário:

  1. MATTINA

    vorrei scrivere una poesia d’amore
    in questa mattina annuvolata
    una poesia d’amore qualunque
    ma ho perso la chiave di casa
    e insieme la direzione delle parole
    non sapendo che fare
    giro l’angolo alle sei e un quarto di mattina
    entro nel bar
    e chiedo qualcosa di forte

    (tradução de Manuela Colombo)

    ResponderExcluir

Compartilhe o Currupião