despida/disposta a morte gargalha
e bate na porta do pesadelo
brilha tão cego o fio da navalha
minha loucura cultivo com zelo
com calma costuro minha mortalha
à vida não faço nenhum apelo
e assim não sendo que deus não me valha
caminho só não preciso de tê-lo
se nada me assusta nada me assombra
conto os meus dias na ponta dos dedos
a golpes de pau matei minha sombra
e foi que enterrei todos os meus medos
venha temporal meu barco não tomba
à merda se faço versos azedos
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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ResponderExcluirAmigo Júlio,
ResponderExcluirindiferença não será certamente a sensação de quem lê teus versos azedos. A mim caíram-me muito bem, e nem precisei de lhes juntar açúcar...
Grande abraço
Runa
amigo runa,
ResponderExcluirobrigado pela visita e pelo comentário. aqui você será sempre bem-vindo.
um grande abraço,
j.