“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

AQUELE PUNHAL DE PRATA...

aquele punhal de prata
que trazias dentro dos teus olhos
ainda está espetado nas minhas costas
é que o confundi
tamanho era o brilho
com a luz de alguma estrela
jamais imaginei que pudesse ser uma arma branca
pontiaguda
mas acontece que agora
eu não consigo mais gritar
não tenho mais força nenhuma
e o punhal ficará nas minhas costas
enterrado para sempre

__________________
Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
__________________

2 comentários:

  1. este poema é também uma arma e tão bonita, Júlio. tão bonito. um beijo.

    ResponderExcluir
  2. então, linda drica, só me resta dizer obrigado, enviar todo o meu carinho e um beijo imenso.

    do júlio

    ResponderExcluir

Compartilhe o Currupião