“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

terça-feira, 29 de junho de 2010

CANTIGA PARA UMA AUSENTE



"Até que o amor nos dividiu
O amor parou
Ela seguiu
Sem compaixão de me deixar
Com esse amor que é de assustar..."

A Grande Ausente,
versos do poeta Paulo César Pinheiro
com melodia do maestro Francis Hime



pois até tua ausência é doce amiga
que se danem minhas penas no inferno
se nas notas desta minha cantiga
o meu amor ainda é sempre eterno

mas se a poesia por mal me intriga
pelo mais sagrado me não consterno
e lento bebo esta sorte inimiga
dando-te em paga meu olhar tão terno

e é nessas horas que me tranco de mim
erro nas sílabas caio do verso
no teu mundo bordo meu universo

sempre esperando minha hora do fim
e comigo eu já nem mesmo converso
por que esta vida há de ser sempre assim?

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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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