“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

POEMA AO OCASO

Doces venenos.
Voos cegos.
Silêncios inconformados.

- Cadê palavra?, pergunta a boca.

Os olhos pescam azuis ociosos.
A tarde faz o que pode.
E constrói a paisagem com uma procissão de nuvens enfermas.

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Júlio Saraiva
São Paulo, Brasil
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