“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

POEMINHA BOBO

Pra Você

gosto de ti tanto tanto e tanto
que vejo na luz dos teus olhos
a luz do olhar de um santo

gostas de mim tão pouco
mas tão pouco que enxergas
no brilho dos olhos meus a treva
que mora no olhar de um louco

ah esses gostares que matam a gente...
esses quereres e não-quereres
roubam-nos assim de repente
todo o nosso juízo a tal ponto
que esquecemos dos nossos deveres

mas consciente ou inconsciente
a vida meu bem a vida
sem que se perceba
segue em marcha segue em frente

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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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2 comentários:

  1. um dos que mais aprecio, dos escritos por ti.

    um abraço

    mário

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  2. gosto de dar o lugar onde concebi os meus poemas. este foi feito, de início, numa mesa de bar. eu também gosto dele. por um motivo: veio puro nas minhas mãos.

    j.

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