Para Álvaro Alves de Faria, meu amigo
com a ponta do canivete
que minha amiga trouxe da suíça
ponho-me a espetar o poema
o canivete é o meu brinquedo
e o poema o alvo que procuro
divirto-me como um assassino frio
olhando o sangue que escorre lento
do coração das palavras
como se cada uma delas
fosse vítima do seu próprio significado
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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