Tenho um fungo no meu peito
Causa espanto a quem se aproxima
Pois viro amor para dentro
E dentro, quero estancar hemorragia
Que me há-de consumir
Até deitar amor para fora
Mas fora, tentarei vazar olhos
Com imagens de gestos lascivos
Nesse quadro policromático do desejo
Desejo quando vem, também pode ir
E se vai, nasce um fungo no meu peito
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Cristóvão Siano, Portugal
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Siano, meu amigo,
ResponderExcluirsua alta poesia só enriquece este espaço.
j.