Quem sabe meter pelo maço
no bolso uma
concha tentada
A nota com nota na quase
intenção de rasgar o desvelo
: “encontre-me aqui e suba depressa comigo”
Quem sabe na esquina
o olho -grau onde queima um carro
Primeira marcha: abrir uma praia em tear
Contrário, na quarta, romper a fechada
em tapete
Num vidro bonito que acima do ombro
quem sabe dormir sem querer
ouvir sem querer e disso querer migrar
Quem sabe morrer
sem deixar por acaso
Pautar desnecessária a voragem
Omitir-te assim tudo isso
A outro por nada entregar
Quem sabe dizer?
_________________
Adriane B.,
São Paulo, Brasil
_________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário