A vida balança em cadeiras
Na rede descansa o Índio do Ceará
O tempo é quente na praia
O dia é para comemorar
A mãe só chora, chora...
O lamento é morte incontida
Como fazer para crer que nessa vida
O amor era maior
Pelo seu único filho pagão?
Sentimentos de culpa, limites ou perdão
No sofrimento que se aflige
A vida, e sua lida, seguem sem noção.
Diana Balis, Rio de janeiro,2 de maio de 2010.
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