aquele punhal de prata
que trazias dentro dos teus olhos
ainda está espetado nas minhas costas
é que o confundi
tamanho era o brilho
com a luz de alguma estrela
jamais imaginei que pudesse ser uma arma branca
pontiaguda
mas acontece que agora
eu não consigo mais gritar
não tenho mais força nenhuma
e o punhal ficará nas minhas costas
enterrado para sempre
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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este poema é também uma arma e tão bonita, Júlio. tão bonito. um beijo.
ResponderExcluirentão, linda drica, só me resta dizer obrigado, enviar todo o meu carinho e um beijo imenso.
ResponderExcluirdo júlio