I
Agora me porto assim, rindo tanto. Em criança não tinha obrigação qualquer com a felicidade e, ria nada, porque era feliz na minha insuposta liberdade de nada. Hoje sorrio por má-criação, mais das vezes, o que vai bem, muito bem com a liberdade de ser amplamente, não de me ser, como eu suponho, nos detalhes.
II
Filho não tenho. Julgava-me pouco amorosa até para acalantar um poema. Hoje tenho muito amor mais muito medo, como um jasmineiro, sendo o cheiro o extremo do primeiro afeto e no segundo extremo, sua cor. Ainda penso que a flor, quando extremo, fica melhor fora, na natureza ou em vaso, não dentro.
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Adriane B.,
São Paulo, Brasil
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