Fascinada por são Paulo ela fez as malas
Entretém a idéia de ver o poeta
Qual deles? Serão tantos os loucos e prenhes de outras?
Poemas e poetas vivem cambaleando nas ruas nuas da madrugada temerosa
A prosa comenta, ao ver a gente de rua, enroscada no metrô da madrugada crua
Come a pizza do dia a dia ao ler os livros da cultura.
Conversa e dá linha aos garçons da boemia,
Solta as pipas dos arranha-céus,
Mestres, dançarinos da cultura viva, onde Krio, funk, samba, jazz,
Todos viram 24 horas nos ritmos roucos
E dançam a rumba na chuva que atropela a bailarina.
E na rua, na lida, a vida é colorida na “25 de março” em abril.
E a carioca mulher nada conversa.
Muda-se e some.
Adeus Ilhas desertas que ficaram lá atrás.
E São Paulo, muda a conversa apressada,
Sente nada, corre atrás do tempo e o vento que batia forte nas areias de Copa,
Ipanema prosa, adeus à saudosa maloca,
Vendeu-a por menos que um conto de reis.
Diana Balis de mudança.Rio de Janeiro 18 de abril de 2010.
este poema é um encanto. e sampa agradece. eu também.
ResponderExcluirj.