teu olho nu
ilude o poema
(iludes as palavras
:estrelas presas
na lente do telescópio
que não tens)
navegas
por turbulentos mares
de vírgulas
exclamações te ufanam
interrogações te protegem
como um exército
armado de dúvidas brancas
que importa
a hora
no relógio
do antigo mosteiro
se dentro
deste teu olho nu
o tempo deixou
de existir?
(que importa o tempo?)
a sarjeta descobre-te
a sarjeta deseja-te
melhor assim
:olho por olho
elas por elas
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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Vim matar a saudades da
ResponderExcluirtua escrita, o blog está lindo
como sempre, profundo e forte
teu poema!
beijinho.
Isa