Afia a faca do vento
corta os pulsos ao senão
com o nó do pensamento
desaperta o coração
pois o senão que sufoca
e se adensa como breu
e ameaça com a forca
e põe as garras ao léu
pede a faca no pescoço
pede o fio da navalha
desde a pele até ao osso
(ou o diabo que o valha):
mesmo sendo dura a vida
vale mais do que perdida
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Domingos da Mota,
Vila Nova de Gaia, Portugal
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mais, da mota, muito mais do que um poema, uma lição de vida. aprendo com você sempre. e quero continuar a brindar esta partilha.
ResponderExcluircarinho - sempre - do seu amigo destrambelhado, moleque às vezes, que chora por tudo,
j.
Amigo Júlio,
ResponderExcluirObrigado pela divulgação do poema.