Para uma menina, Maria Eduarda, claro, de olhos tristes,
que escreve como gente grande.
em mim tenho moça só alguns dias fúteis
a pobre ingenuidade dos meus versos
as minhas dores que de tão inúteis
não são do mundo mas de universos
perdi a conta das vezes que chorei
causa dos outros nunca pelas minhas
eduarda mas eu também já fui rei
tive coroa e duas mil rainhas
hoje te entrego esta canção tão pobre
não sou mais do que um poeta de rua
que enxerga ouro onde tudo é cobre
tocando em frente a vida continua
eu só queria te cobrir de rosas
mas posso dar-te só versos e prosas
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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Gostei muito, duas mil rainhas mil gargalhadas.
ResponderExcluirBEIJÃO
obrigado, flor. seja bem-vinda.
ResponderExcluircarinho,
j.