"Eu sou Júlio Saraiva,
Animal de muita fama,
Que corre tanto no seco,
Como na vargem de lama,
Mas quando marido chega,
Me escondo embaixo da cama."
Com a devida licença de Paulo Vanzoline
de juízo muito pouco
fui vergonha da família
predestinado a ser louco
não fiz filho não fiz filha
se fosse padre o meu troco
eu dava na homilia
não sou de briga com soco
só brigo na redondilha
com metro e sessenta e quatro
nunca corri de gigante
se a vida é um teatro
aplauso tenho bastante
bravo mas de fino trato
na cama sou bom amante
ao fim do primeiro ato
entro logo no adiante
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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Gostei muito do seu blog, meu caro poeta! Li e fiquei fascinado com as suas poesias. Cada verso escrito soa de modo contundente aos ouvidos alheios...
ResponderExcluirgosto do sério e da brincadeira e dos versos também, sem eira nem beira...como saem da fornada.
ResponderExcluircarlos,
ResponderExcluirdesculpe responder com atraso. mas fico bastante agradecido pelas suas palavras.
meu abraço,
j.
percival, meu bom amigo,
ResponderExcluirsempre grato pelas suas palavras.
abraço forte,
j.