A mão mergulhada no copo aquece
a água de queimaduras. A mão se cozinha de fora para den(...)
Você não me odeia
Eu não te amo
Tenho meus trinta e poucos
(mais dois e são quase quarenta)
fico mais um acidente doméstico
e vamos
tratar dos extremos
Há coisas que posso dizer dançando.
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Adriane B.
São Paulo, Brasil
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Gosto muito, Adriane.
ResponderExcluirQueima bem, tem-me feito bem ler-te.
Abraço
ana-anita-jerónimo
Anita,
ResponderExcluirmuita muita tanta saudade da tua poesia, minha amiga. Que bom te saber mais perto.
uma construção perfeita, de níveis encadeados, quase se escuta; «vamos tratar dos extremos» dá uma volta ao poema, um lamento virado do avesso, gostei muito.´parabéns pela escrita, Adriane.
ResponderExcluirmário
Sim, Mário
ResponderExcluirgosto disso "um lamento virado do avesso". Um grito, talvez, mas grito curto. Aquele depois de a queimadura. Admiração e amizade.