O poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como um fim e não como um meio; como uma arma de combate."
Jean-Paul Sartre
A munição não é apenas balas e bombas.
Disparo palavras a esmo, combato a mim mesma
numa luta insana. Todo dia, enfio a faca
no peito para sangrar poemas e sentir
as coisas que permanecem imutáveis.
O efeito é mais do que estético:
a dor é catártica, é necessária.
E quando tudo termina, olho o papel
insatisfeita, procurando a melhor metáfora,
a emoção singular das letras,
e nunca consigo ser poeta.
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Karla Bardanza,
Rio de Janeiro, Brasil
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Júlio,
ResponderExcluirbem poderiam ter saído de ti estas palavras.
a insatisfação de quem escreve...o efeito colateral do medo.
mudaste o cenário, mas nunca mudarás por dentro.
bj amigão
foi a karla quem mudou. eu não entendo nada disso, duda.
ResponderExcluirbeijo, amiga.
j.