http://www.youtube.com/watch?v=YbGt_x0cXgU
Eram os bardos nas cortes,
palhaços aos risos reais.
Mas os talentos que eles tinham,
eram de respaldos culturais.
Faziam de histórias; cantigas,
para alegrar os comensais.
E cantavam pelas vielas,
dos centros medievais.
Das histórias declamadas,
que bem agradavam aos reis,
do povo, não menos prestigiada.
Eis surgindo a poesia, esboçada.
Deles, dos escribas da corte,
aos que detinham o saber.
Os músicos, e os doutores.
Desencantaram assim os cantores.
Compunham, tocavam, cantavam,
só alegria, nas bocas dos menestréis.
Fim das diversões em pantomimas.
Ecoou a voz do poema,
nos adros, nos castelos e bordéis.
Contemporaneamente ao poema,
não há muitas transformações.
Compomos, cantamos e declamamos,
com a mesma paixão, e alegria.
Tão vital é ao mortal poeta;
como o sangue, a alma,
ou sua amante;
‘Essa tal de poesia’
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José Silveira,
Rio de Janeiro, Brasil
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Primor de poema, uma estória de menestréis, cai como a boca de cena, no coração de quem ama, sentimentos transformam, a boca do povo.
ResponderExcluirFabuloso. O próprio da poesia, num poema de Fernando Assis Pacheco : " Desengaçar a alegria do chato amável mundo"
ResponderExcluirAbraço