Eu broto do meio da marginal congestionada
a fina flor da maçada
paulistana a criar galhos
entre os edifícios e os trens cheios
que partem para Francisco Morato...
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Ricardo Soares,
São Paulo, Brasil
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(*) Além de jornalista e meu amigo de
mais de trinta anos,Ricardo Soares,entre brigas e bebedeiras
- ele não bebe como eu -, é escritor e poeta.
Pai do Guilherme. Publicou vários livros, muitos
para crianças - coisa que eu não tenho talento, entre eles
O Brasil é feito por nós?, já em várias edições. O texto
que aqui publico é roubado, sem o consentimento do
autor. Ia usá-lo como epígrafe de um poema que pensei.
Mas gostei tanto que temi assassiná-lo.
Ricardinho, um beijo.
Pô Julinho, vc , poeta de grosso calibre publicar um trecho de um poema meu aqui no seu blog só me envaidece... estou a retribuir a gentileza lá no meu blog e no Facebook... quem diria que após tantos anos de amizade - aquela que vem dos tempos das máquinas de escrever com cópias em papel carbono - pudesse ser aqui turbinada nessa ainda estranha época virtual...grande abraço
ResponderExcluirJuju , cadê você meu balangandã?
ResponderExcluirtô aqui, linda flor...que bom te reencontrar. a internet faz seus milagres...
ResponderExcluirbeijo, lu.
j.
Hoje encontrei um poeta de olhos mendigos, perdido no sintetismo croncreto de um bar.
ResponderExcluirEle me perguntou: por que falas tanto do amor?
Eu respondi: por que me falta.
Ele me disse: uma mulher fumando vale um poema. E seus olhos, são mais tristes do que os de Torqueato Neto?
Respondi que são tão tristes quanto podem.
O poder da noite, só a mim que falta, mas ele tem o seu poder.
Fui embora com meus olhos tristes por saber que não posso ser poeta.
E que não adianta convidá-los para dançar. Poetas não dançam, poetas bebem.
quem falou que não é,ju. seu texto agora me comoveu. e não sabe, menina de olhos tristes, como eu precisava dele.
ResponderExcluirbeijo,
j.