"Enquanto não dou fim a tudo
Me submeto à própria vontade de existir
Como se tudo fosse normal."
Do poema Auto-Retrato, do meu amigo Álvaro Alves de Faria,
dedicado, por acaso, a mim.
do 7° andar do prédio onde moro
penso num voo
sem paraquedas
mas morro de medo de altura
ontem avistei de novo a menina
nos seus 12 anos
andrajosa
o ventre já avolumado
uma tarde ela me pediu dinheiro
pra comprar um pão
melhor eu criar coragem e dar fim a tudo
vida de merda
país de merda
-alguém pode me emprestar
uma gilete?!
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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Júlio,
ResponderExcluirqual país? o teu ou este onde vivo e tudo se passa com os ricos e os ventres.
bj
o país é este onde vivo, com tantas desigualdades. você é um encanto duda.
ResponderExcluirbeijo grande,
j.