Ao Mário Osorio
irmão - também fumo do meu cigarro
há anos pratico autodestruição
vim do barro devo tornar ao barro
muito bem guardado dentro do caixão
caso eu apareça não te assustes não
fantasma bom não deve ter pigarro
nem mesmo tosse seguida de escarro
que sempre causa certa má impressão
mas talvez dos dois me sobre um pulmão
prova de que na vida ainda me amarro
dá-me um cigarro isqueiro tenho à mão
fumo e vou em frente a viver de sarro
pouco se me dá se estou na contramão
pobre sigo a pé por faltar-me o carro
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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salve, julio!
ResponderExcluirguardo este com alegria, meu irmão brasileiro. não te chega inspirar a minha poesia, ainda te sais com um de dedicatória. vou colocá-lo com orgulho nos meus fumos. e prometo ir aí um dia, celebrar contigo a nossa amizade, bebendo o tal «cão engarrafado» numa noite de poesia.
um abraço fraterno
do mário
salve, mário!
ResponderExcluirpois eu vou aguardar a sua visita, sim. beberemos muitos cães engarrafados e eu terei imenso prazer em lhe mostrar a boemia do meu velho e querido bixiga.
salve, salve!!!
j.
belissimo, julio. que dedicatória sentida
ResponderExcluirflávio,
ResponderExcluiro mário osorio é um amigo muito querido. mesmo sem conhecê-lo pessoalmente - ele vive em portugal -, eu o prezo muito. é um grande poeta. veja o blogue dele também e poderá constatar.
Oi...vim ler você
ResponderExcluire deixar meu carinho.
beijinho.
Isa
isa,
ResponderExcluirseu carinho e sua presença por aqui são sempre bem-vindos. o currupião e eu agradecemos. retribuímos seu beijo.
j.