"Com a voz nascente a fonte nos convida
A renacermos incessantemente
Na luz do sol nu e recente
E no sussurro da noite primitiva"
(de um poema de sophia)
não devias morrer agora sophia
ainda não atravessei o mar
ainda não beijei teus olhos verdes
não segurei tuas mãos em conchas
mas esqueci meus poemas de amor
no entanto dormes sophia
e já não és mais uma mulher
mas uma criança
porque a morte nos dá o direito
do retorno à infância
cheiras à calmaria
pena que todo tempo seja breve
anunciam-te morta
não não não sophia não estás morta
estás apenas preparando
um poema para a eternidade
mas ninguém percebeu isso
enquanto dormes agora
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Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
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Júlio,
ResponderExcluirbelo, sentido e suave poema dedicado à grande sophia e a sua grande paixão pelo mar.
pessoas como estas nunca morrem, apenas adormecem.
bj
linda duda,
ResponderExcluirque bom a sua presença nos meus versinhos pra esta grande poeta.
um beijo, linda.
j.