“O universal é o local sem paredes.” (Miguel Torga) "Escrever é um ato de liberdade." (Antônio Callado) "Embora nem todo filho da puta seja censor,todo censor é filho da puta." (Julio Saraiva)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

OUTRO SONETO DO CADERNO DE KARLA


 Ai, minha amada me perdoa
Pois embora ainda te doa
A tristeza que causei:
Eu te suplico, não destruas
Tantas coisas que são tuas
Por um mal que já paguei."

Da canção Apelo,
do poeta Vinícius de Moraes,
com melodia do violonista Baden Powell


quando te ponho na cama de bruço
depois de olhar teus olhos de princesa
e de vez espantar toda a tristeza
e ir-me toda a dor em teu soluço

sou menino de novo a cada orgasmo
amo-te tanto... perco a minha vida
nesta paixão tão cega e desmedida
e sem querer assim vejo-me pasmo

esqueço as tropelias do caminho
desta minha vida tão desregrada
porque vejo-te rosa nunca espinho

mulher amante mãe e namorada
e eu que era louco e tão sozinho
ponho-me a teus pés ó sempre amada

___________________________
Júlio Saraiva,
São Paulo, Brasil
____________________________
Voz de: eduardo roseira
Imagem de: Lenço de Namorado na região do Minho/Portugal (coleção de eduardo roseira)

3 comentários:

  1. Em primeiro lugar e para fazer ciúme (ah...ah...ah...) ao júlio, quero deixar um beijo à Karla.
    NOTAS da VOZ:
    -1- foi a primeira vez que gravei diretamente para o PC, ainda tentei colocar música de fundo, mas ficou no fundo, vou ter que treinar;
    -2- a versão à qual dei voz, é a (penso) original), de qualquer forma, e puxando p'ró meu lado, acho que a versão que eu digo, se aproxima melhor do português falado nestas bandas do Atlãntico.
    Sem ciúme para a Karla, deixo um abraço ao meu irmão e Poeta, júlio

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  2. roseira, meu irmão, você emocionou. obrigado, obrigado, obrigado.

    j.

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